Em reunião, Tarcísio de Freitas cobrou que União e agência nacional de energia tomem medidas de urgência em relação ao contrato de concessão

Falhas da Enel em São Paulo provocam indignação e pedidos de intervenção
Nos últimos anos, a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo, tem sido alvo de críticas constantes devido à má qualidade do serviço prestado. Durante eventos climáticos como tempestades e chuvas fortes, milhões de consumidores enfrentam longos períodos sem eletricidade, gerando transtornos graves.
Recentemente, após um apagão que afetou milhares de pessoas por vários dias, até o presente momento 16/10), tanto o governo estadual quanto a prefeitura de São Paulo exigiram providências. O governador Tarcísio de Freitas criticou a ineficiência da empresa e sugeriu que o governo federal inicie o processo de caducidade da concessão. O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, chamou a Enel de “inimiga do povo de São Paulo”, destacando a lentidão no restabelecimento dos serviços e a falta de investimento em infraestrutura.
A Enel já havia enfrentado críticas semelhantes em 2023, quando promessas de melhoria e de investimentos na rede elétrica não se concretizaram. Além disso, o presidente Lula havia discutido anteriormente com a empresa um pacote de investimentos de R$ 20 bilhões até 2026 para minimizar os apagões, mas os resultados até agora foram insatisfatórios.
A ineficiência da Enel levanta questões sobre a regulamentação do setor elétrico no Brasil e sobre a capacidade de empresas privadas de gerir serviços públicos essenciais, enquanto cresce a pressão por uma possível intervenção ou até mesmo o rompimento da concessão.
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