Fique por dentro...

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Em carta com prefeitos, Governo de SP pede que TCU cobre intervenção na concessão da Enel por órgãos federais

Em reunião, Tarcísio de Freitas cobrou que União e agência nacional de energia tomem medidas de urgência em relação ao contrato de concessão




O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se reuniu nesta terça-feira (15) com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e com prefeitos de municípios da Região Metropolitana afetados pela queda no fornecimento de energia elétrica que ocorre desde o temporal da última sexta-feira (11). Após o encontro, foi entregue uma carta conjunta ao Tribunal solicitando que a corte tome as medidas cabíveis para que órgãos federais competentes declarem, com urgência, a intervenção na concessionária Enel ou a caducidade do contrato.

Teor da Carta enviada:





Nota da Redação Vila Mariana TV:

Falhas da Enel em São Paulo provocam indignação e pedidos de intervenção

    Nos últimos anos, a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo, tem sido alvo de críticas constantes devido à má qualidade do serviço prestado. Durante eventos climáticos como tempestades e chuvas fortes, milhões de consumidores enfrentam longos períodos sem eletricidade, gerando transtornos graves.

   Recentemente, após um apagão que afetou milhares de pessoas por vários dias, até o presente momento 16/10), tanto o governo estadual quanto a prefeitura de São Paulo exigiram providências. O governador Tarcísio de Freitas criticou a ineficiência da empresa e sugeriu que o governo federal inicie o processo de caducidade da concessão. O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, chamou a Enel de “inimiga do povo de São Paulo”, destacando a lentidão no restabelecimento dos serviços e a falta de investimento em infraestrutura.

    A Enel já havia enfrentado críticas semelhantes em 2023, quando promessas de melhoria e de investimentos na rede elétrica não se concretizaram. Além disso, o presidente Lula havia discutido anteriormente com a empresa um pacote de investimentos de R$ 20 bilhões até 2026 para minimizar os apagões, mas os resultados até agora foram insatisfatórios.

    A ineficiência da Enel levanta questões sobre a regulamentação do setor elétrico no Brasil e sobre a capacidade de empresas privadas de gerir serviços públicos essenciais, enquanto cresce a pressão por uma possível intervenção ou até mesmo o rompimento da concessão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário