Fique por dentro...

domingo, 20 de outubro de 2024

Prêmio Revista Paulista 2024 Reúne Personalidades no Brechó Colmeia no Largo do Arouche



    No último sábado, 19 de outubro de 2024, o Centro de São Paulo foi palco de um evento que combinou cultura, empreendedorismo e reconhecimento de grandes personalidades em um ambiente que reflete a diversidade e o dinamismo da cidade. O Brechó Colmeia, localizado no Largo do Arouche, recebeu a edição 2024 do Prêmio Revista Paulista, uma iniciativa liderada pelo jornalista e escritor Mauricio Coutinho, que há anos vem destacando figuras notáveis em diversas áreas de atuação.

    O evento faz parte da Feira de Brechós Colmeia, que está ocorrendo entre 18 e 20 de outubro, com o objetivo de revalorizar o centro paulistano. Durante a premiação, realizada das 14h às 18h, o público foi agraciado com uma apresentação encantadora do grupo de dança Flamenca, composto por integrantes da terceira idade. O grupo, liderado pela professora Ilde Gutierrez, espanhola de 87 anos, emocionou os presentes com sua performance cheia de vida e energia. Ilde, que ministra aulas no Creci (Centro de Referência e Cidadania do Idoso), sob o Viaduto do Chá, é um exemplo de vitalidade e paixão pela arte.

    A Premiação Revista Paulista 2024 foi uma celebração da diversidade, do talento e da dedicação de homens e mulheres que, em diferentes frentes, têm contribuído para transformar a sociedade. Em um ambiente acolhedor e vibrante como o Brechó Colmeia, o evento reafirmou a importância de reconhecer e valorizar essas lideranças que, dia após dia, constroem um futuro mais justo e inclusivo para todos.






















Nota da Revista Paulista:

"Centro de São Paulo enaltece a união entre os povos"


Vivenciando a forma mais explícita do que pode - e deva ser - a boa e constante convivência entre os povos, das mais diversas raças, credos, classe social e gênero, sempre com o amor e a felicidade fazendo par maior como ingredientes, tivemos um sábado de festividade ímpar na Feira de Brechós Colméia, sob a batuta do Colméia Brechó, Guru de Brechós e Coutinho Eventos.

Corações transbordando de emoção e generosidade com o Ser Humano.


quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Em carta com prefeitos, Governo de SP pede que TCU cobre intervenção na concessão da Enel por órgãos federais

Em reunião, Tarcísio de Freitas cobrou que União e agência nacional de energia tomem medidas de urgência em relação ao contrato de concessão




O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se reuniu nesta terça-feira (15) com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e com prefeitos de municípios da Região Metropolitana afetados pela queda no fornecimento de energia elétrica que ocorre desde o temporal da última sexta-feira (11). Após o encontro, foi entregue uma carta conjunta ao Tribunal solicitando que a corte tome as medidas cabíveis para que órgãos federais competentes declarem, com urgência, a intervenção na concessionária Enel ou a caducidade do contrato.

Teor da Carta enviada:





Nota da Redação Vila Mariana TV:

Falhas da Enel em São Paulo provocam indignação e pedidos de intervenção

    Nos últimos anos, a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo, tem sido alvo de críticas constantes devido à má qualidade do serviço prestado. Durante eventos climáticos como tempestades e chuvas fortes, milhões de consumidores enfrentam longos períodos sem eletricidade, gerando transtornos graves.

   Recentemente, após um apagão que afetou milhares de pessoas por vários dias, até o presente momento 16/10), tanto o governo estadual quanto a prefeitura de São Paulo exigiram providências. O governador Tarcísio de Freitas criticou a ineficiência da empresa e sugeriu que o governo federal inicie o processo de caducidade da concessão. O prefeito Ricardo Nunes, por sua vez, chamou a Enel de “inimiga do povo de São Paulo”, destacando a lentidão no restabelecimento dos serviços e a falta de investimento em infraestrutura.

    A Enel já havia enfrentado críticas semelhantes em 2023, quando promessas de melhoria e de investimentos na rede elétrica não se concretizaram. Além disso, o presidente Lula havia discutido anteriormente com a empresa um pacote de investimentos de R$ 20 bilhões até 2026 para minimizar os apagões, mas os resultados até agora foram insatisfatórios.

    A ineficiência da Enel levanta questões sobre a regulamentação do setor elétrico no Brasil e sobre a capacidade de empresas privadas de gerir serviços públicos essenciais, enquanto cresce a pressão por uma possível intervenção ou até mesmo o rompimento da concessão.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Apagão da ENEL Expõe Falhas Crônicas e Descaso do Governo Federal


   

 Milhões de brasileiros ficaram no escuro após o apagão que atingiu diversas regiões do país neste final de semana, consequência direta das chuvas que derrubaram postes e árvores. A crise de energia, no entanto, revela falhas muito mais profundas e crônicas da ENEL, responsável pela distribuição elétrica, e do governo federal, que não tem conseguido garantir a infraestrutura mínima para o fornecimento contínuo de um serviço essencial.

    Moradores da Grande São Paulo, interior e litoral foram os mais atingidos, com bairros inteiros sem luz por mais de 48 horas. Relatos de pessoas que ficaram sem geladeira, chuveiro e aparelhos médicos essenciais se multiplicaram nas redes sociais, enquanto a ENEL permaneceu com respostas padrão, oferecendo prazos irreais e vagas promessas de solução. O caos foi agravado pela omissão do governo, que mais uma vez foi lento em exigir respostas rápidas e, acima de tudo, fiscalizar a concessionária.

    Não é a primeira vez que a ENEL falha de forma tão grotesca. No início de 2024, após uma série de quedas de energia, a empresa foi amplamente criticada, mas as promessas de investimentos em melhoria da infraestrutura elétrica parecem ter ficado no papel. Nas palavras de Marcio França, ex-governador de São Paulo, "a ENEL precisa ser responsabilizada por sua ineficiência sistêmica, especialmente em períodos críticos como o verão, quando os temporais são previsíveis" .

    Além da incapacidade de resposta da concessionária, a questão escancara a responsabilidade do governo federal. A ausência de uma fiscalização adequada e a falta de um plano de contingência diante de desastres naturais são inaceitáveis. Desde que a crise energética ganhou proporções nacionais em 2021, pouco ou nada foi feito para garantir a solidez da rede elétrica. O setor de energia no Brasil sofre de uma dependência excessiva de empresas privadas, muitas das quais não têm o menor interesse em modernizar suas operações, preferindo o lucro imediato.

    O ministro de Minas e Energia, ao invés de tratar com seriedade a questão, se limitou a desculpas vagas sobre "circunstâncias climáticas" e "desafios operacionais", como se chuvas em outubro fossem uma surpresa no Brasil . Essas declarações revelam a falta de preparo e a ausência de uma política energética eficaz.

    Com milhões no escuro, o governo precisa parar de tratar o problema como um mero contratempo. A ENEL, por sua vez, deve ser alvo de ações firmes, pois está claro que os sucessivos reajustes na conta de luz que tanto pesam no bolso do consumidor não estão sendo revertidos em qualidade de serviço. Até quando os brasileiros continuarão a pagar caro para serem mal servidos? O Brasil merece muito mais do que essa gestão negligente e ineficaz.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Destaques Femininos Recebem Homenagem na Feira de Brechós no Largo do Arouche


CENTRO DE SÃO PAULO EM DESTAQUE

CONVITE - Prêmio Revista Paulista - Edição 2024

Apoiando a revalorização da região central paulistana, venha participar gratuitamente da entrega do Prêmio REVISTA PAULISTA para Mulheres de Destaque de nossa Sociedade, durante a Feira de Brechós Colméia.

Dia 19 de Outubro, das 14 as 18 horas

Entrada Franca - Brechó Colméia

Largo do Arouche, 438

Próximo do metrô República

Haverá ainda a apresentação do Coral Mix, com a Maestrina Emily  de Souza, números do mágico Mr. Bright e dança espanhola com a professora Ilde Gutierrez e suas alunas da Terceira Idade


Conheça a Revista Paulista: Home - Revista Paulista


quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Protesto na Vila Mariana: Moradores se Mobilizam Contra Desapropriações e Impactos Ambientais das Obras do Túnel Sena Madureira


Na noite de ontem, moradores da comunidade da Rua Souza Ramos, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, tomaram as ruas em um protesto pacífico contra a construção do Túnel Sena Madureira, que está em fase inicial. As obras, que começaram no último dia 16, são parte de um projeto antigo da prefeitura, com o objetivo de melhorar a fluidez do trânsito na região. No entanto, a população local denuncia a falta de diálogo com a comunidade, além dos impactos ambientais e sociais já visíveis.

Com faixas, cartazes e gritos de ordem, os manifestantes pediam a paralisação imediata das obras, alegando que mais de 200 famílias podem ser desalojadas sem informações claras sobre indenizações ou realocação. “Nós estamos sem respirar. O barulho dos caminhões, o pó que soltam na madrugada, tudo isso está prejudicando nossa saúde e nosso sono”, relatou Mara Cavalcante, técnica em enfermagem de 58 anos e moradora da comunidade há seis anos. Sua filha de 12 anos, segundo Mara, teve de fazer inalação durante a madrugada devido à poeira gerada pelas obras.

A ausência de consulta pública foi um dos pontos mais criticados pelos manifestantes, que se sentem excluídos das decisões que afetam diretamente suas vidas. Um abaixo-assinado com mais de 200 assinaturas foi anexado à representação feita pelo partido Rede Sustentabilidade ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), pedindo a suspensão das obras em defesa do meio ambiente e das famílias que ali residem. “A gente não teve contato da prefeitura, não existiu suporte, nem cadastramento em projetos sociais de habitação. Por que essas obras estão correndo? Para pular um semáforo?”, questionou Magda Moreira, de 25 anos, moradora da comunidade desde o nascimento.

A preocupação com os danos ambientais também foi tema central do protesto. As primeiras etapas da construção já resultaram na derrubada de árvores e na intervenção em uma nascente do Córrego Emboaçu, que alimenta o Córrego Ipiranga. “Tinha muito verde aqui, mas agora só sobrou poeira. Eles concretaram o córrego, e a chuva, quando vier, vai causar enchente e lama”, lamentou Mara.

Em nota, a prefeitura garantiu que todas as medidas ambientais estão sendo seguidas, incluindo a autorização para a supressão de 172 árvores e a compensação com o plantio de 266 mudas de espécies nativas. A obra, segundo a administração municipal, pretende beneficiar mais de 800 mil pessoas que circulam pela região, além de gerar 2,5 mil empregos diretos e indiretos.

No entanto, para os moradores da Vila Souza Ramos, a falta de transparência no processo e os impactos negativos já sentidos são suficientes para manter a mobilização. Uma reunião que estava marcada para ontem entre representantes da comunidade e a prefeitura foi cancelada devido à superlotação do auditório da Subprefeitura da Vila Mariana, sendo remarcada para esta quinta-feira (3).

Enquanto isso, o sentimento de incerteza paira sobre as famílias que não sabem se poderão continuar em suas casas. As próximas semanas serão cruciais para determinar os rumos desse embate entre a comunidade e o poder público, mas o recado dos moradores já foi dado: eles não pretendem sair sem lutar por seus direitos e pelo que acreditam ser justo.






***